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Operadoras punidas podem retomar venda de novas linhas de celular em 15 dias

Postado Por: Igor Almeida As terça-feira, 24 de julho de 2012 | 15:25

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Agência Brasil – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,estimou hoje (24) em 15 dias o prazo para que a solução dosproblemas com as operadoras TIM, Claro e Oi esteja encaminhada e a venda das linhas de telefonia celular e internet seja retomada.
“Não vamos resolver isso em 15 dias, mas achamos que neste prazoé possível ter um plano [plano de ação apresentado pelasoperadoras] e compromissos públicos que sinalizem para a soluçãodo problema. autorizaremos a venda de novas linhascondicionada ao cumprimento desse compromisso”, disse Paulo Bernardo, após despachar com a presidenta Dilma Rousseff, noPalácio da Alvorada.
Segundo o ministro, os planos de trabalho para melhorar aqualidade dos serviços de telefonia que terão de ser apresentadospelas três empresas serão divulgados na internet para que osconsumidores acompanhem se as medidas para melhorar aqualidade dos serviços estão sendo cumpridas.
As empresas foram proibidas pela Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel) de comercializar linhas de telefoniacelular e internet em função da qualidade dos serviçosprestados. A medida começou a valer ontem (23) em 19 estadospara a operadora TIM, em cinco para a Oi e em três para a Claro.Depois que a Anatel aprovar o plano de ação apresentado dasempresas, com medidas capazes de garantir a qualidade do serviço, as vendas poderão ser retomadas.
“Assim que os planos estiverem bem articulados, vamos autorizar avenda e fazer um acompanhamento e, mais do que isso, o públicopoderá acompanhar porque vamos colocar no site da Anatel oscompromissos que as empresas vão assumir. Vamos fazer aliberação e vamos acompanhando”, disse Paulo Bernardo.
O ministro informou que a operadora que apresentar seu planoprimeiro pode ter as vendas liberadas antes das demais.
Para ele, a proibição imposta às empresas é uma medida “muitoforte e muito dura”, mas inevitável. Era preciso dar “um freio dearrumação” no setor, ressaltou Paulo Bernardo. Segundo ele, apresidenta Dilma Rousseff manifestou preocupação e quer a rápidasolução do problema.
(Acorda Cidade)