“Atualmente, existe um déficit de aproximadamente 386 defensores na Bahia, o que tem contribuído muito para a superlotação. Se a Defensoria pudesse ampliar sua atuação, conseguiria interferir na comunidade carente, reduzir o índice de criminalidade e a procura pelo Judiciário e, consequentemente, os gastos do Estado”, destaca Marcus Almeida, membro do Conselho.
Nestor Duarte ainda relata que à escassez das políticas públicas destinadas à reinserção dos presos na sociedade é outra falha do executivo baiano, tendo em vista que 70% dos detentos libertos reincidem no crime. “As pessoas submetidas às penas são consideradas a ‘banda apodrecida da sociedade’. O resto da comunidade não quer nem conversa com elas, por medo. É a banda assustada”, afirma. Marcus Vinícius, que também é defensor público, corrobora a visão do secretário e garante que “a cadeia não ressocializa ninguém”. (Informações Politica Hoje)